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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Morte

No decorrer da semana passada, ouviu-se falar demasiadas vezes em morte, começou com um menino de Penela, que morreu no dia do acidente de moto 4, dias depois, o seu amigo, que estava internado, também não resisti-o, por fim o filho duma jornalista conhecida, a Judite de Sousa, também partiu.
Estes 3 filhos, duma mãe e dum pai, que pura e simplesmente partiram, já não poderão ouvir o som das suas vozes, dos seus risos dos seus lamentos...
Eu gostaria de prestar a todos os familiar os meus sentimentos, esta dor não deveria poder existir, pois os filhos, não deveriam irem antes dos pais, NÓS, mães e pais, deveríamos ter o direito irrevogável de ver os nossos filhos crescerem.

Não sei, nem consigo imaginar a dor que estes pais estão a sentir, muitos relatos que vi até agora de blogista, que são, por sua vez, mães e pais, escrevem sobre uma dor compartilhada, uma dor víscera, eu, como mãe, escrevo, sim sinto-me triste e todas a palavras escritas são sentidas e sinceras, mas não, não consigo sentir essa dor no peito, EU, pus a dor da morte de lado, de parte, como se estivesse forra de mim, mas ao mesmo tempo vive constantemente ao meu lado, como uma sombra, porque se assim não o fizesses, viveria todos os dias com essa dor, com o pesar de, e se...hoje a minha Princesa não resistir as adversidades da sua condição física.

A Morte, é uma mera palavra, dita muitas vezes, sem se sentir o seu verdadeiro significado, MAS quando a sentimos, quando ela se integra ao no ser, deixa uma buraco, que muito dificilmente poderá um dia ser novamente preenchido.

À todos os pais de hoje, de ontem,de há um mês, de há um ano, de mais..., que perderam seus filhos, os meus sinceros sentimentos.

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