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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

De volta

 Foram 4 anos de ausência, 4 anos cheios de altos e baixos, anos preciosos, onde poderia ter transcrevido aquelas malicias dos meus pimpolhos, desabafos, alegrias, mas não me foi possível.

Porquê? 
bem nem eu sei muito bem o porquê, apesar de ter consciência que a minha escrita/ortografia não é em nada perfeita, gosto de colocar os meus pensamentos, os meus desvaneios, o que for que acho que seria bom poder recordar um dia mais tarde, em "papel".
Em criança ou adolescente, nunca tive diários, ouvia os meus professores a incentivar em criar e manter um. 
Uma bela vez, lá o fiz, confesso adorei a sensação de libertação através da escrita, foi um momento épico, mas tudo na vida tem um senão e o meu foi a minha mãezinha descobrir o tal diário e aí já não foi tão bom pois estava o caldo entornado, e sim sou do tempo em que a privacidade é algo, digamos, maneável no seio da minha família, e sendo um idade chata, a adolescência, a coisa não correu muito bem.

A verdade é que um blog não é um diário que mantemos em segredo, é partilha, é poder, de alguma forma, ajudar ou sermos ajudados, porque saber que não acontece só a nós, é sim, no ponto de vista terapêutico.
Portanto, cá vou eu de novo, com mais partilhas, com mais historia de vida e também a criação de algo completamente diferente.

Vamos la por mãos a escrita e até já! 

terça-feira, 12 de abril de 2016

Tão bom ser maman!!!

Como todos dias, estacionamos o carro na cave, como todos os dias tiro os meus Pimpolhos das cadeiras e como todos os dias tento ensinar aos poucos, devagar, devagarinho, a arte de subir/descer escadas, que têem de as subir sozinhos, como gente crescida, (isto porque coração de mãe acha sempre que eles vão-se esbardalhar escadas abaixo!!).
Como todos os dias descalço-me e volto a calçar uns chinelinho, para estar confortável em casa, mas ontem, bem ontem foi um tanto ao quanto diferente.

Ontem tirei os meus amores das cadeiras, pedi para esperar, pois tinha mochilas, mala, compras para levar para cima, eles, não esperaram, eles abriram a porta e foram para as escadas, pedi para esperar, foram mero segundos, volto-me e vejo os meus chinelos colocados no cima da segunda escada, perfeitamente bem colocados, (chinelo esq. do lado esq., chinelo drt. do lado drt.), e vejo as minhas duas almas a subirem a escada devagar, mas com confiança até cima. 

Acreditem, queria dizer-lhes que tinham de ter esperado, poderiam ter caído, podaria ter acontecido todos os perigos que uma mãe imagina na sua cabeçinha cheia de duvidas e acima de tudo, de medos.
Mas a verdade é que eles têem de crescer e um dia teriam de subir sem supervisão, e ONTEM, foi o dia, ontem além de mostrarem o quanto estão crescidos, fizeram o meu coração derreter de alegria, pois tinha os meus chinelos ali, a minha espera, colocados por eles, na segunda escada, como um presente escondido, um segredo guardado, um acto tão simples, mas repleto de significado...

E eu..., bem eu sou a mãe mais babada deste mundo,... <3 

sexta-feira, 11 de março de 2016

Mais uma escada das nossas vidas

O meu gajo, o meu mais que tudo, o meu Homem está fora do país a trabalho, não, não é novidade, não nenhuma estreia, a primeira vez que teve de ir para fora, estava eu gravida, já passaram 2 e meio.
Não foi fácil, mas esteve sempre cá nos momentos mais precisos, agora a nossa vida está muito mais cheia e amor, o que quer dizer, que desta vez a sua partida foi mais dolorosa, tanto para ele como para mim.
Os Pimpolhos ainda não estão a perceber a situação, expliquei que por uns dias o pai estaria fora e só poderíamos falar com ele por telefone, eles concordaram, mas sem grande alarido, o que não é mau de todo, assim fica mais fácil suportar os dias da sua ausência.

Não será breve, mas também não será demorado, a espera é que mata, enquanto a saudade a cada dia aumenta.

Volta depressa, mas com cuidado, sim?

"e taime" (je t'aime)

terça-feira, 1 de março de 2016

A vida anda e corre, corre...

Consegui que os meus meninos deixassem a xuxa durante o dia, nem para a sesta ja é precisa, mas a noite, bem... a noite já é outra conversa, ela é imprescindível, tal como todos aqueles bebés, peluches e dudus que têem na cama, e eu, não me importo. Começamos também aos poucos o desfraldo, cuecas de princesas e piratas que adoram vestir, primeiro por cima da fralda. Tenho um nodúlo numa mama, a correria começa, o medo instala-se. Fiz os exames, ESTOU SAFA, um bela duma glândula inflamada, respiro de alivio, respiro vontade de viver ainda mais. O Carnaval veio, foram desfilar até a igreja de Pandas, lindos de morrer, as gajas da Creche são uma artistas natas, fizeram o fato para todas a crianças da Creche, obrigado a vocês que tornam cada dia dos meus filhos e dos amigos, uma verdadeira aventura, adoro-vos! O meu Borracho fez o desfile todo de fralda seca, quando chegou levaram-no ao bacio e fez o seu xixi, tão bom, tão crescidos, a Pimpolha é muito mais preguiçosa!! O Pequerrucho teve doente, de deixar de comer, de borbulhinhas pelo o corpo todo, boca inclusiva, febre, hospital! Medica do carraças que não deviam receber nem um centavo pelo seu trabalho, mal humorada, viu o menino com pressa, diagnostico: "é uma Amigdalite, podia ser Escarlatina, duvida as manchas no corpo, mas não tem idade para isso, vá para casa e continue com Brufen e Bun-hu-ron", nem quis escrever no livro dele nem nada, e como fiquei chocada por toda a sua prestação, fiquei sem saber o que dizer ou fazer e fomos para casa. Teve de molho 3 dias, ao 4 dia as manchas começaram a desaparecer, fiquei aliviada, pensei que podia ter julgada mal a médica! A madrinha do Pimpolho está a espera dum menino, que está quase, quase a sair para ver o mundo, ela está mesmo com cara de quem está 99% laoding. Disse ao meu mais que tudo, que ele iria nascer no dia 29 de Fevereiro, tenho um feeling, disse-lhe!! Ele riu-se, ele ri-se sempre dos meus pressentimentos. Finalmente um domingo de sol, decidimos ir a praia, o cheiro da maresia, brincar na areia..., o Pimpolho, já não se lembrava da areia, teve medo, a Piriquita, foi logo a correr, de mãos ja cheias de areia para mandar ao vento, claro que ao ver a mana tão a vontade, também foi, mexeu assim como quem não sabe muito bem definir o que fazer e depois ja estava no seu elemento natural, brincamos, os 4 como ja há muito não fazíamos, verão volta depressa!!! Fomos para casa, com areia até aos olhos, não quis saber, estavam felizes e passaram a semana toda a dizer que tinham ido a praia. Mais um ano em que não festejamos o dia dos namorados, mas foi por uma boa causa, os meus cunhados casaram nesse mesmo dia o ano passado e este ano comemoramos o primeiríssimo ano de algodão, com direito a volta dos noivos roubados estrategicamente, pela prima da noiva, no dia do casório, prestação quase digna dum Óscar e um ramo de flor de algodão para dar continuação de muitos e longos anos de amor juntos. As palavras ditas pelo Pimpolho são cada vez mais perspectiveis, e ja tenta fazer frase com mais de três palavras, a Mana quer contar tudo e mais alguma coisa, quer falar como gente grande, quais uma ou duas palavras, só quando a mãe ou ou pai não param de pedir para repetir e repetir, porque por norma o que acontece é que atrapalha tudo e saia num dialéctico inteiramente japonês, sim sim, pressinto que vou ter uma filha poliglota! O desfralde está mais coisa menos coisa, nem um outro pede para ir ao bacio, acho que ainda não perceberam que têem de associar a vontade ao bacio, mas se tivermos de tempo a tempo a perguntar se querem ir ao bacio, o pimpolho diz logo que sim se tiver xixi e vai todo contente, agora a minha Piriquita, bem é ter paciência, posso leva-la ao bacio uma 3 vezes e diz que não tem, nem 1 minuto passou e ja fica encharcada pernas abaixo! Não ralho, mas também não digo que não faz mal, digo que a mamã fica triste, que ela é uma crescida agora e os crescidos vão a casa de banho. No domingo acordou muito melosa, com voz de doente, vi-lhe a febre 38.2ºC, mas estava bastante bem disposta, dei-lhe Ben-hu-ron, mas teve o dia todo a pedir colinho, nada de bom se avizinha penso eu. Segunda, acordou com muito mais febre e pintinhas no corpo, só uma por aqui outra por acolá, deixei-a na mesma na minha mãe, só por prevenção, a hora de almoço vejo novamente o corpo, as borbulhinhas tinham espalhado feito pólvora, com mais e mais febre, la vamos nós para o hospital. Pulseira Laranja, médico super competente, examina, ausculta, vê com olhos de ver,  diagnostico: Escarlatina!! Como? Tem a certeza? Certeza absoluta, diz-me ela, contei o sucedido com o meu Pequenote, a médica ficou incrédula, a forma como tinha sido diagnosticado e não ter levado medicação para casa! Fiquei outra vez com raiva da médica que tinha visto o meu menino. Receitas aviadas, que já não são receitas, só um documento de prescrição, porque a informação já está na rede, para qualquer farmácia ter acesso, mas mesmo esses documentos vão deixar de ter muito circulação, pois serão enviados códigos por sms ou mail, para podermos fazer o levantamento da medicação, em qualquer farmácia. A tecnologia de hoje será mesmo o futuro do amanhã, penso eu cá para mim? Dia 29 de fevereiro, ligo a madrinha do meu Pimpolho, para ter novidades e saber se estava certa, diz-me ela muito calmamente, estou com contracções mas ainda é só uma agora e outra daqui a pouco, nada de especial, acho que ainda não vou ao hospital pode ser falso alarme. Não devia estar a doer para caraças, porque senão já la estavas há muito tempo, quando tiveres novidades, avisa, disse-lhe. Hoje de manhã nenhuma noticia, será que me tivesse enganado, eu não costumo errar muito, mando mensagem, nada, xó que isto não é normal, aguardo mais uma horita e nada, telefono, atende o homem da vida dela, é pá, não é a C,, (ja tinha reparado), ta tudo bem, já nasceu pá, é pá mas cheguei agora a casa, ela não tem o telemóvel, nem sei quantos quilos tem! Ta tudo bem com eles, pergunto? Sim ta tudo bem, diz ele ainda atrapalhado pelo comboio de acontecimentos a volta dele. Pronto hoje é um dia feliz, a família ganhou mais uma vida, mais uma grande alegria, bem vindo ao mundo Periquito, que sejas feliz sempre, porque os teus pais como toda a família e com certeza amigos já te amam muito. 
Adoro-vos caraças!!!       

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Castigo!

Ontem, como nos outros dias anterior, parece só existir desentendimento com os nossos Pimpolhos.

Tem sido dias de cão a nível psicológico, o Borracho anda rebelde, birrento do ponto a deitar-se no chão quando dizemos categoricamente que não a qualquer coisa, a cada refeição diz que não quer, que não gosta, mas ja o conheço de ginjeira, aquele malendreco sai a mãe e adora comer, mas para ele tudo é motivo para birra, para chorar copiosamente.

Para não falar na Patrulha Pata, que a cada fim de episódio é outro choro desalmado porque acabou e ele queria mais! ( Se por um lado, é uma bênção, porque enquanto vê o desenho animado, consigo adiantar o jantar e as tretas pendentes, por outro é um martírio, pois tenho de repetir vexes sem conta que amanhã eles voltam!)

Com a Patarreca, é mais do mesmo, mas é gaja e ser gaja é foda*,(desculpem, mas é mesmo assim), se disser-mos que não, é motivo de choradeira pela certa, não chora com lágrimas, nãooo, nada disso, é mais tipo choramingas, sabem? Daquele que tem pilhas Duracell, que dura e dura e dura... .
Que entra no ouvida e moí a cabeça dos pais, depois temos o apetite da moça, que sempre foi de periquito, desde que nasceu, desde que ainda comia por sonda, em que tudo era quantificado, e ela não ganhava peso tão rapidamente como era previsto, mesmo com suplementos alimentares, que deveriam estar fundidos com o leite, mas que ela percebia a sua presença!
Hoje, com quase 30 meses, tem 10kg mal pesados, tem comido mais ou menos bem, sempre uma batalha a cada refeição, em que é perita em puxar o vomita quanto diz que não quer mais, que tenha comida 1 ou 10 colheres de comida.
A nutricionista, as medicas, as enfermeiras, dizem, informam, apelam, para a hora de refeição ser calma e não um campo e batalha...., bem isto porque não são elas que estão parente uma perita em tirar do serio qualquer pessoa, não há ninguém no nosso núcleo familiar ou até na creche que a faça comer tudo quando ela acha que não.

Portanto, sabem, ando cansada, de bater de frente, tanto com um, como com outro, a partir de ontem, optei por outra solução completamente diferente do que tem sido até agora!
Não querem comer?? Então paciência, se não comem, há castigo! mas castigo a séria, em que vão directos para a cama, sem passar pelo "ponto de partida" e sem xuxa!

Bem..., o problema é que ontem fiz isso com a Patarreca, doeu-me horrores, sabendo que ela tem de comer, porque tem de ganhar peso, porque qualquer caloria lhe faz bem, chorei tanto!!!
Mas se não mudar de estratégia, ainda dou em doida...., Raios!!!!!

Ser mãe doí, doí mesmo....

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Um nódulo

Desde os meus 20 anos, sempre tive uma dor que ia e vinha no seio direito, quando a dor se intensificava, ia o medico de família. sempre a mesma lengalenga, é uma dor muscular.

Passado algum tempo, houve mudanças no centro de saúde, nova medica, simpática, amável, com interesse nos seus doentes, então queria tirar a prova dos 3 e marquei consulta expliquei a dor no seio, expliquei a lengalenga do medico antecessor, por via das duvidas pediu uma ecografia-mamaria, pois, com o toque não pressentia nenhum nódulo, nem outro sintoma que poderia levar a ter esse vai e vem de dor.
Fiz a eco, não apresentou nenhuma mal-formação, nenhum nódulo, Nada..., Niente....,
Aliviada levei os resultados a medica e em conjunto achamos que sim realmente deveriam ser um esforço físico que proporcionava essas dores.

Os anos foram passando, as dores iam e vinham, deixei de me preocupar, as dores não eram, não são insuportáveis, é como se fosse um dorido de um qualquer exercício físico, mas no meu caso, qual exercício físico?? Deixei de pensar no assunto, é um dor muscular....

Tenho 31 anos, há coisa de 3 meses, a dor voltou intensificou, a auréola da minha mama está maior, fiz, como sempre faço, o exame de tacto, senti um nódulo...., rijo...., a cada movimento sobre ele, a dor intensificava, não quis preocupar-me, tinha..., tenho tanto em que pensar com os meu Pimpolhos, mas marquei consulta na ginecologista para daí há 2 semanas.

A princesa não para de estar doente, a ultima cirurgia fragilizou-a, o seu sistema imunitário deve estar em baixo, a cada mês que passa, um novo antibiótico, mais as consultas de rotinas, Leiria, depois Coimbra..., não tem jeito vou ter remarcar a consulta, uma..., duas..., três vezes.

Finalmente consegui ir ao medico na passada segunda-feira, a ginecologista, foi amável, disse para não me preocupar, ia fazer os exames necessários, que tinha QUASE a certeza que era uma glândula inflamada, coisa que acontece muito frequentemente.

Fez uma carta para a minha medica de família, entreguei-a..., a medica aflita, fez-me o exame do toque, viu que a auréola está maior que a outra, pediu para ter calma, porque em mais de 90% dos casos, não é nada mais que uma glândula inflamada, repete ela, tal a minha ginecologista.

Saí de lá com cadenciais para, eco-mamaria, mamografia, analises ao sangue, urina e marcadores de mama.

" Faz logo os exames, logo que tenhas os resultados vem cá mostra-los, mas até la tem calma, pode não ser nada de grave!" Disse a médica ao sair do consultório.

Se estou calma? Bem mais do que um dia pudesse imaginar, desvalorizei a situação quando contei ao meu mais que tudo, expliquei o que me foi dito, que em 90% dos casos é só uma inflamação da glândula mamaria, ( ja vos tinha dito, não já?!) Não quero que ele se preocupa-se em vão, pelo menos por agora.

Calma?! Não sei, só sei que ainda não consegui contar isto a ninguém, nem ao meus pais, nem ao meu irmão, nem a minha querida amiga/irmã, não o consigo dizer, com medo que as palavras se virem contra mim.

Mas queria, tirar um pouco deste peso dos meus ombros, então aqui estou eu a espera que chega quinta-feira, para ir fazer os exames.

Já disse que em 90% dos casos é SÓ e SOMENTE, uma inflamação das glândulas mamarias???
90% é QUASE 100%, é não é?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Desajustada...

Há dias em que sinto que não pertenço onde estou, que nada faz sentido, que preciso romper as algemas que me prendem a esta vida sem sal!

Acho que se olhar para trás, nunca soube onde pertencia, onde saberia ser certo ter uma vida cheia de oportunidades, de alegrias, claro também teria tristeza, elas fazem parte da nossa aprendizagem, fazem parte dos levantares, para repartir para as conquistas.

Em adolescente, pensava que o país onde vivia tinha roubado o amor que os pais deveriam dar aos seus filhos, porque eram tempos difíceis para se viver em Portugal, mas um dia voltaremos para lá e seremos felizes contavam-me eles, sempre vivi em função dos seus contos...

Finalmente voltamos a terra natal, deixei a minha infância e parte da minha adolescência para trás, deixei correr como o rio corre para o mar, onde pensava encontrar a imensidão do prometido, duma vida com liberdade e repleta de oportunidades.

Mas senti-me desajustada, o viver da nossa juventude, era totalmente diferente dos ensinamentos da terra que não era minha, que me tinha sido emprestada por 15 longos anos e que senti ser muito mais minha do que a terra natal.
Ajustei-me, não podia desiludir os contos, tinha de ajustar-me, então vivi mais do que pensei que fosse possível, fiz o que todos faziam, o rio deixou de correr para o mar, seguia por atalhos, atalhos alheios.

Os amigos, que não o eram, encontraram em silencio o caminho de volta ao mar, aos poucos o meu rio foi secando, desorientado, ávido por retroceder caminho, mas o rio, caminha sempre em frente, sem excepção.

Caminhei, encontrei o que podia fazer-me feliz, a sede por Amor era tão intensa, tão desajustada, que por la fiquei, e juntos o rio ficou mais forte, juntos iríamos reencontrar o mar!

A vida é matreira, as alegrias vieram, bem como grandes tristezas, o levantar ainda se faz a cada dia que passa, mas o rio continua a querer retroceder caminho, anda inquieto, turvo!

Se nele não houvesse duas belas afluentes, ele revertia, o meu rio faria todo o seu caminho de volta, para encontrar o seu verdadeiro ponto de partida, um dia...., irei voltar a encontrar o mar.

Ou eu não viveria numa das cidades onde o rio corre ao contrario...